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sábado, 14 de setembro de 2013

Tacacá


Tacacá é uma iguaria da região amazônica brasileira, em particular do , Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Amapá. É preparado com um caldo fino e bem temperado geralmente feito com sal, cebola, alho, coentro do norte, coentro e cebolinha e, principalmente, um caldo amarelado, chamado tucupi. Coloca-se esse caldo por cima da goma de tapioca, também servida com camarão seco e jambu. Serve-se muito quente, temperado com pimenta, em cuias. O tucupi e a tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada para fazer farinha, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixado em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi na sua parte superior.

Sua origem é dos indígenas paraenses e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada mani poi. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos".

Ingredientes

Sem as dosagens, mas a relação de ingredientes está correta.
Fonte: Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Tacac%C3%A1)




Tacacápor: Dona Aguida


INGREDIENTES

 

4 xícaras de chá de água
1/2 xícara de chá de polvilho azedo ou goma de mandioca
1 xícara de chá de sal
500 g de camarão salgado (seco)
5 folhas de chicória
4 dentes de alho espremidos
4 pimentas-de-cheiro
2 maços de jambu
2 litros de tucupi

MODO DE PREPARAR
Ponha o tucupi numa panela com o alho espremido, o sal, a chicória e as pimentas. Leve ao fogo. Quando ferver, abaixe o fogo, tampe e deixe cozinhar por 30 minutos. À parte, cozinhe o jambu até ficar tenro. Retire do fogo, escorra e reserve. Lave os camarões e leve-os ao fogo numa panela com quatro xícaras de água. Deixe ferver por 5 minutos. Retire a cabeça e a casca. Numa panela, misture o polvilho com a água dos camarões, leve ao fogo e mexa até obter um mingau. Sirva numa cuia com uma concha de tucupi, um pouco do mingau, algumas folhas de jambu e os camarões.

DONA AGUIDA - Já Falecida
O ingrediente secreto que torna seu tacacá diferente de todos, não foi revelado, pois é uma receita de familia com mais de 40 anos, herdada de sua mãe Dona Estefania. Para comprovar procure o " Tacacá da Telemar" (ao lado do posto da telemar) já com 10 anos de tradição.

Ostras


O nome ostra é usado para um número de grupos diferentes de moluscos que crescem, em sua maioria, em águas marinhas ou relativamente salgadas. As ostras verdadeiras pertencem à ordem Ostreoida, família Ostreidae. As ostras têm um corpo mole, protegido dentro de uma concha altamente calcificada, fechada por fortes músculos adutores. As guelras filtram o plâncton da água.


A ostra tem uma forma curiosa de se defender. Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola. Sua forma depende do formato do invasor e sua cor varia de acordo com a saúde da ostra.

Assim como o Turu a ostra pode ser consumida "in natura", em sopas, risotos e cozidos.


Receita Local
 
RISOTO DE OSTRAS
 
INGREDIENTES


 
1 kg de ostra fresca
500 gm de arroz
3 tomates picados
3 cebolas picadas
1 maço de cheiro verde picado
Caldo de 1 limão
1 colher de chá de ajinomoto
1 colher de chá de molho de soja
2 colheres de margarina
3 colheres de azeite português
1/2 colher de sal
1 colher de sopa de óleo


MODO DE PREPARAR
Coloque o óleo na chapa bem quente, jogue a ostra, tomate, cebola e o arroz cozido.
Misturar os igredientes na chapa por 5 minutos.
Acrescentar o ajinomoto, molho de soja, sal e margarina.
Mexer por 10 minutos em fogo alto.
Após apagar o fogo misture o azeite português e o cheiro verde.
Decorar a gosto.

Surgestão: Decorar com patinhas de caranguejo fritas e folha de alface.


JOSÉ MARIA DOS SANTOS (CHINA)
Nascido nesta cidade de Salinópolis, cozinheiro muito popular no município, trabalha com mariscos a mais de 20 anos, foi proprietário do Restaurante do China, feriado ou não, hoje atende à domicilio.

O Turu

O Turu (Teredo sp.), Gusano, Busano ou Cupim-do-mar é um molusco bivalve da família dos Teredinídeos, possui aspecto vermiforme semelhante a uma minhoca, tendo numa das extremidades valvas com sulcos providos de dentes, que são utilizados para abrir galerias em madeiras submersas, formando aí as suas colónias. A sua carne é comestível, e na Amazónia, principalmente na Ilha de Marajó, às quais são atribuídas propriedades afrodisíacas e revitalizantes, podendo ser consumido cru, cozido ou em sopas. É um alimento rico em cálcio e ferro. O sabor é descrito como semelhante ao dos mariscos, como as ostras.





Vivem principalmente em manguezais, alimentando-se dos seus troncos ou em árvores podres e caídas na água. Conseguem devorar a madeira através de seus dentículos na cabeça. São como cupins de madeira molhada, pois são encontrados nos cascos das embarcações, causando-as prejuízos (http://pt.wikipedia.org/wiki/Turu).

Introduzido na culinária local pelos índios Tupinambás com certeza... rsrsrsrs.

Aqui são consumidos "in natura", em sopas, farofas, na chapa, risotos...